SAÚDE

A saúde da calopsita
Calopsita saudável

Os olhos das calopsitas devem ser vivos e brilhantes. Transmitir vida e energia. Quando for avaliar o estado de saúde de uma calopsita leve  em conta outros sintomas e fatores, no entanto não deixe de observar os olhos.

Sintomas de problemas:  Piscadas frequentes, olhos fechados, vermelhidão, inchaço e secreção. Não pingue colírios nos olhos de sua ave sem o conhecimento de um veterinário experiente em aves, pois há muitos colírios que contêm cortisona que não é bom usar em aves. Deixe o diagnóstico a cargo do veterinário. O que você supõe ser uma conjuntivite pode não ser e, é bom lembrar, que há dois tipos de conjuntivite: Bacteriana (o veterinário irá prescrever remédio)  e Alérgica (o veterinário não irá prescrever remédios, pois esta conjuntivite é sazonal e sara sozinha). No caso desta conjuntivite os colírios à base de antibióticos só fazem piorar o que já está mal, portanto não medique seu pássaro sem conhecimento veterinário. Muitas vezes a ave apresenta problemas nos olhos, no entanto a causa NÃO ESTÁ NOS OLHOS, ou seja: olhos vermelhos, lacrimejantes e inchados em aves NEM SEMPRE são sintomas de doenças oculares. Pode se tratar de males respiratórios, deficiência de vitamina A e até psitacose. 

Teigne: são manchas redondas ao redor das pálpebras, perto do bico ou ainda nos ouvidos com formação de escamas secas

Narinas: As narinas da ave devem estar abertas e desobstruídas. Se há coriza, é sinal de doença respiratória. Se está entrando painço ou outros alimentos na narina de sua calopsita é porque ela está com catarro ou coriza. O bico é imprescindível para a ave. Há doenças que podem afetá-lo, alterando  a cor, afetando o crescimento, fazendo surgir tumores ou deformação. As causas mais comuns são: falta de proteína, excesso de vitamina A e infecções bacterianas. E há ainda a quebra de bico.  Se a quebra não afeta  o modo de alimentação, não interfira, pois dentro de alguns dias o bico voltará ao normal. Quando a ave é jovem e sofre fratura no bico superior você pode envolver o bico com esparadrapo por 3 semanas para que ocorra a cicatrização. Costuma dar bom resultado. Se o bico quebrou mesmo, busque um veterinário, mas enquanto isto, alimente sua ave com pauzinho de picolé.

Pés e membros:  O que afeta os pés das calopsitas? Inflamação Dos Membros: As causas são picadas de insetos ou inflamação intestinal ocasionada por deficiência alimentar. Os pés, asas, dorso e cabeça apresentam sinais de infecção, em forma de saliência ou tumor que, se extraído,  causa a morte. O tratamento deve ser feito com pomadas anti-inflamatórias (fale com o veterinário).

Artrite:  As causas são mudanças de temperatura,  locais úmidos e alimentação inadequada. Os sintomas são inchaço das articulações fazendo com que a ave fique no fundo da gaiola.  Para tratamento consulte o veterinário.

Crostas nos pés:
 As causas são ataque de ácaros e falta de limpeza. Os sintomas são cascas que aparecem cobrindo os dedos e a canela da ave e que  paralisa os movimentos das patas podendo, inclusive, forçar e prender a anilha (caso exista), gerando um processo de gangrena nos pés. O tratamento consiste em manter a gaiola limpa  "amolecer" as placas com água morna  retirando-as com a ajuda de uma pomada  que deve ser friccionada, com cuidado, para evitar sangramento. Em seguida, passar pomada antibiótica e fungicida receitada pelo veterinário.

Pipocas das patas: As causas são existência de agentes infecciosos no organismo da ave ou alimentação imprópria. Os sintomas são aparecimento de pipocas (bolinhas brancas) no bico, raramente nas asas e, principalmente, nas patas. Inchaço e formação de furúnculos e de cortes, também, nas patas.  O tratamento deverá ser feito com urgência.
Fraturas: Procure um imediatamente um veterinário.
Muda Francesa: calopsitas  raramente sofrem de  muda francesa.  Para detectar a   muda  francesa é necessário fazer o exame de CIRCOVIRUS.
Piolhos: São bem fáceis de ser exterminados. Inserir na alimentação, 10 dias no mês 
ESTIBION PLUS NEEM (seguir instruções da embalagem do produto que pode ser adquirido na página: www.estibion.com.br). O estibion, naturalmente, terminará com os piolhos e com prováveis vermes.

Ácaros: Vários tipo de ácaros podem atacar as aves. 
Alguns sintomas são: Penas caídas, emagrecimento, perda de apetite, tosse e liberação de muco sanguinolento da traquéia.
Alguns ácaros vivem nos brônquios, traquéia, fígado, rins e coração das aves.
Pegue a ave e observe sua asa aberta contra a luz. É possível  perceber os ácaros como pequenos traços escuros entre as bárbulas.
Outro tipo de ácaro é o que ataca o corpo da ave. Ele causa sérios danos à criação e devido à quantidade de ácaros que infesta cada pássaro, levando-o, rapidamente, à anemia e, se não for combatido, pode causar a morte. Ele é chamado de vermelhinho e parasita, também, o homem.
Sintomas: Tristeza, mucosas pálidas, emudecimento; perda do apetite; a plumagem perde o brilho e as penas das asas e da cauda apresentam-se como se estivessem roídas. Há o ácaro que causa inflamação nas patas e bico. Depois as inflamações desaparecem e forma-se  um tecido esponjoso.
O ácaro das penas da cauda e asa das aves também deve ser combatido. Procure um veterinário para que ele prescreva um acaricida correto. 

ácaro do canhão faz as  penas ficarem repletas de material seco e acumulado onde eles se encontram. As penas caem e pode haver inflamação. Eles atacam a base das penas, ocasionando a queda das mesmas, deixando a área onde estavam implantadas com aspecto crostoso. Este ácaro tem a cor castanho-escuro.

Os ácaros vermelhos,  parasitas que causam grandes problemas na reprodução, são os chamados piolhos vermelhinhos e só apresentam esta cor vermelha quando estão cheios de sangue, caso contrário, sua cor é pardo-acinzentada.

Sintomas: Estes ácaros durante o dia  escondem-se nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto e ataca as aves à noite. Elas não param de se bicar tentando tirar os ácaros.

Se você desconfia que sua calopsita está com qualquer um dos ácaros citados, procure o veterinário para ministrar o melhor tratamento e que ofereça menor risco à sua ave.

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